09 julho, 2010

Ballet e o desânimo...

Agora ela esta rindo, mas pra ficar assim o quanto ela ja não deve ter chorado! rs

Estava eu passeando pelo mundo encantado da blogolândia quando me deparo com uma menina, colega de blog falando sobre seu infinito desejo de subir nas pontas. Consideradas a maior idade da bailarina, as tão cobiçadas sapatilhas tiram o sono de muitas meninas. Mas sabe aquele dia em que você sai de uma aula e tudo foi ruim? Não acertou nenhuma sequência, o professor pegou no seu pé, você fica tontinha com as diagonais e sua elasticidade parece terrível comparada a de suas colegas? Poderia enumerar muitas coisas aqui, ainda mais para aquelas que vem de um dia de trabalho, do curso, da escola de cuidar de casa e aturar varias coisas. Por um dia assim aposto todas já passaram e parece que o sonho das sapatilhas vai se distanciando e começa a pensar: Eu não as mereço, acho que esse dia talvez nunca chegue. E tem aquele pensamento: Eu não quero me tornar bailarina principal mesmo, meu objetivo não é tornar-me profissional. E acaba cedendo a tantos pensamentos terríveis e acomodando-se a condição de ultima da turma, ou até mesmo pode não ser a última, mas também não fazendo força para ser a primeira e até mesmo sendo a primeira, não teria força pra passar de nível e assim por diante.

Acho que a vida de bailarina é assim, com altos e baixos, mas mais do que isso é uma história de superação. Não de pensar nos seus defeitos mas ressaltar e caprichar no seu diferencial. Claro, não estou dizendo para deixar os movimentos e exercícios que você tem dificuldade de lado, mas para ensaia-los ao mesmo tempo que se mantém firme e forte para fazer os outros, sem se abater. Afinal cada um leva um tempo diferente para aprender certas coisas!

Firmeza, esse é o segredo. Se você ficar uma aula inteira se lamentando do seu gran jeté que é uma m..., você perde a segurança. Aiiih ja era tudo!
Faça a cara de que nada aconteceu! rs
Bailarinas não parecem derrotadas.
Bailarinas são como rochas.
Bailarinas, com as infinitas bolhas e feridas nos pés, precisam parecer que caminham entre as nuvens.

Não decepcione Marie Taglione. Ela não dançou o ballet La Sylphide inteirinho pela primeira vez nas pontas para que eu e você nos sentissemos fracassadas por causa de um
a aula ou duas (na meia ponta ainda por cima). Mas para abrir os olhos das bailarininhas de todo o mundo para que elas pudessem ver a graciosidade, leveza e saber que podem fazer igual.
Eu não estava na mente dela para saber de tudo isso, mas acho que foi uma lição que ela talvez sem querer deixou pra gente. rs

obs: Observe a foto! Essa sou eu! XD! Na primeira fotinho da esquerda pra direita é minha primeira aula pública, eu tinha uns 2 meses de ballet e na fotinho do meio sou eu com a borboleta muito melhor uns meses depois! É um exercício fácil, mas que eu tinha a maior dificuldade. E na ultima sou eu com a tão sonhada primeira sapatilha! Consegui!!!! Depois de fazer 3 anos de aula!

4 comentários:

  1. Olá!!

    Estava eu andando pelo mundo da blogolândia (rs..) e vim parar no seu blog!!
    Amei seu texto e me identifiquei demais com ele, passou um filme na minha cabeça... As aulas, as tantas vezes que desanimei, as quantas vezes chorei por me achar a mais sem jeito...
    E foram muitas...
    Porem como vc escreveu, vida de bailarina é superação, é cada dia buscar o melhor que vc tem para dar! Não para ser a melhor, mas ser a melhor de você!!!
    Sim! Esse é meu objetivo!!

    Gostei muito daqui e sem duvida voltarei!
    Um grande beijoo.

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  2. Esther, gostei!! Té uma graça o blog, tanto visualmente quanto no conteúdo. Parabéns. Quando você for ao Municipal por favor me chame. Beijos

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  3. Ola meninas, estou muito feliz com a visita de vocês e com os comentários é claro! rs.

    Pry persevera... só assim você se tem a vitória! As que desistem não merecem ser bailarinas! rs
    Acho que como você disse, o ballet precisa extrair o melhor de nós! Se não for assim nada tem sentido! Estamos perdendo tempo! rs


    E Santista... minha teacher preferida...rs, dia 14 agora é o niver o Theatro Municipal. Estarei lá e também vai ter uma outra programação de dança ainda esse mês com coreografia de David Parsons, que é uma dança mais moderna, que também quero muito ir! Podemos combinar quando nos encontrarmos!

    Mil beijos para as duas

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  4. Oi Esther, passando prá dizer que o seu blog está showwww, lindo mesmo! Bjinhossss

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